D-Manose e Cramberry - Associação sinérgica na prevenção e tratamento das infecções do trato urinári

As infecções do trato urinário clinicamente importantes geralmente são causadas por bactérias e estima-se que 20% das mulheres são acometidas. A bactéria Gram negativa Escherichia coli é o patógeno mais facilmente encontrado, sendo responsável por cerca de 80% dos casos.
Esse patógeno é originário da microbiota intestinal e pode invadir a mucosa genital, atingir o sistema urinário e colonizá-lo. O trato urinário humano está submetido constantemente à forças hidrodinâmicas e a aderência ao epitélio do trato urinário confere à bactéria resistência ao mecanismo de remoção pelo fluxo urinário.
A aderência bacteriana contribui para a virulência através da promoção da colonização do trato urinário, assim como invasão, formação de biofilme e danos às células do hospedeiro. A adesão é considerada um passo essencial para a bactéria se estabelecer no hospedeiro e causar uma infecção. Deste modo, as adesinas são essenciais para a patogênese e geralmente estão localizadas na extremidade das fímbrias, apêndices filamentosos presentes na superfície bacteriana.
Devido a presença de fímbrias e adesinas no microrganismo patogênico, ele adere-se às mucosas urogenitais e resiste à eliminação através da urina, acarretando em uma bacteriúria intensa e evoluindo para um quadro de infecção. Os dois tipos de fímbria mais comumente encontrados são a fímbria tipo 1 (manose-sensível) e fímbria P (manose-resistente). As fímbrias tipo1 se ligam a receptores glicoproteicos que expressam manose em seus sítios de ligação, enquanto a fímbria P inicia a cascata inflamatória.
O principal mecanismo de defesa contra os uropatógenos é o fluxo constante de urina. O pH ácido, a presença de células polimorfonucleares, a glicoproteína de Tamm-Horsfall, a concentração de ureia e a osmolaridade são características específicas que inibem a adesão bacteriana à mucosa vesical.
A crescente resistência dos uropatógenos e a falta de perspectivas quanto ao desenvolvimento de novos antimicrobianos poderão comprometer o tratamento das ITU e de outras infecções. Torna-se imperativo o desenvolvimento de estratégias que reduzam a indução de resistência bacteriana sem afetar a eficácia do tratamento.
Quando acometido por três episódios ou mais de ITU no período de 12 meses, o paciente é classificado como portador de infecção urinária de repetição. Essa repetição pode acontecer devido a uma reincidência (renovação exacerbada de uma infecção não curada) ou de uma reinfecção, quando há nova colonização por bactérias diferentes ou por outras cepas patogênicas da mesma bactéria.
D-Manose

A d-manose é um açúcar simples que tem a capacidade de impedir a adesão de bactérias ao urotélio impedindo a infecção do trato urinário. A d-manose tem muita afinidade às bactérias (fimbrias do tipo I) mais do que às bactérias às células humanas na bexiga e do trato urinário.
Quando ingerimos a d-manose, todo açúcar ingerido é filtrado pelos rins, se ligando às bactérias presentes no interior da bexiga e trato urinário. As bactérias são, então, expelidas com a micção normal. A d-manose age em todo trato urinário: uretra, bexiga, ureter, pelve renal e parênquima renal e nutre a flora saudável que coloniza as membranas do trato urinário e as mantem em equilíbrio.
Os resultados de estudos sugerem que a D-manose pode ser uma ajuda eficaz no tratamento da cistite aguda e também um agente profilático bem-sucedido.
Cramberry (Vaccinium macrocarpon)

Os principais constituintes do Vaccinium macrocarpon, são flavonoides (em especial as antocianinas), flavonóides, catequinas, triterpenoides (o ácido ursólico), ácidos orgânicos (butírico, málico, glucurônico, cítrico e quínico), hidratos de carbono (principalmente frutose), vitamina A, sais minerais e taninos. Além de possuírem 88% de água, a quantidade de vitamina C presente no fruto é elevada, em torno de 200 mg/kg de bagos frescos.
O mecanismo de ação do Vaccinium macrocarpon (Cranberry) era atribuído, inicialmente, à transformação do ácido benzoico em ácido hipúrico, que atuaria diminuindo o pH da urina e, consequentemente, levando à bacteriostase. Além disso, outra forma de bacteriostase seria através da acidificação da urina pela ingestão das grandes quantidades de vitamina C presentes no fruto.
Atualmente sabemos que existem outros mecanismos de ação deste fruto envolvidos na prevenção e tratamento das ITUs. Os taninos são considerados os constituintes mais importantes para a prevenção e o tratamento de infecção urinária. Constituem-se de substâncias fenólicas amplamente utilizadas na fitoterapia como princípio ativo de diversas plantas para tratamento de enfermidades devido à sua ação bactericida, fungicida e inibição enzimática.
O ácido ursólico tem papel fundamental na cascata inflamatória gerada pelos uropatógenos, aliviando os sintomas de ITU. As proantocianidinas conferem a atividade antimicrobiana para a planta. As proantocianidinas inibem a adesão das bactérias, especialmente a Escherichia coli (fimbrias P), à parede epitelial das vias urinárias, consequentemente, impedindo-as de crescerem e reproduzirem-se.
A associação da d-manose e cramberry é eficaz tanto na prevenção das ITUs como no tratamento e redução das recidivas.
Vantagens dessa associação:
Evita o uso de antibióticos;
Não interfere com as regulações normais de açúcar no sangue;
Complementa a limpeza natural do organismo;
D-manose nutre a flora saudável que coloniza as membranas do trato urinário e as mantem em equilíbrio;
Eficaz no tratamento de infecções urinárias;
Pode ser usado com segurança em gestantes e diabéticos.
Sugestão de Fórmula
D Manose ....... 300mg
Cramberry ….. 200mg
Tomar 2 x ao dia
Para mais informações, fale conosco:
Laisa Celso
Proprietária e Farmacêutica Responsável
Especialista em Manipulação Magistral Alopática e Manipulação Estética | CRF/SC - 3833
Whatsapp: (48) 98801-2749
Idinei Soares
Proprietário
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